“Quando tinha 4 anos, Michael, um dos filhos de J.R.R. Tolkien perdeu seu amado cachorro de brinquedo na praia. Para consolá-lo, seu pai improvisou uma história sobre Rover, um cachorro real que é magicamente transformado em um brinquedo e precisa encontrar o mago que o enfeitiçou para poder voltar ao normal. Rover pede ajuda a um feiticeiro-da-areia, que o envia à Lua e, mais tarde, ao mar.” “Roverando” foi uma leitura leve que mergulhou minha mente na trama de tal forma que acalmou a agitação que costumo sentir nos últimos meses do ano. A determinação do pequeno Rover, o modo que ele trava amizades e o quanto esse cãozinho aprende durante o tempo em que tenta chegar ao seu destino me proporcionaram encantamento e diversão. Mas sabe o que mais aprendi com o Rover? Aprendi sobre paciência. Afinal, em um mundo no qual podemos resolver muita coisa por meio de um simples clique (o que é maravilhoso), arriscamos sentir apego ao que é imediato e tendemos a ignorar que certos propósitos nece