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O gato que amava livros

O gato que amava livros

Tigre, um gato falante, está à procura de alguém que ame com sinceridade os livros para ajudá-lo em uma missão de resgate.


Rintaro Natsuki é um jovem bondoso e sincero, que foi criado com muito carinho pelo avô, o proprietário da livraria Natsuki.


A loja de livros usados sempre foi um lugar de conforto e acolhimento para o garoto. Ele amava passar horas do seu dia lendo em meio às estantes abarrotadas.  


Depois do falecimento do avô, além de lidar com a dor do luto, Rintaro precisa encarar a possibilidade de se despedir desse ambiente tão especial e cheio de boas recordações.


É durante esse momento de sua vida que Rintaro se depara com o gato falante no meio da livraria. Tigre quer a ajuda do garoto para acompanhá-lo em sua missão de salvar livros que estão sendo maltratados.


A partir desse encontro, acompanhamos aventuras surreais e uma história comovente sobre coragem, amizade e literatura.


“O gato que amava livros” me surpreendeu pela profundidade das reflexões. Na trama, Rintaro e Tigre passam por labirintos para cumprir a missão. O leitor se sente confrontado pelo cenário e, à medida que acompanha as passagens por esses lugares, tem a possibilidade de pensar de forma mais profunda e sincera sobre consumo literário, hábitos de leitura, motivações, qualidade da experiência literária e o poder transformador dos livros.


“Os livros estão repletos de pensamentos e sentimentos humanos. Pessoas sofrendo, pessoas que estão tristes ou felizes, rindo alegres. Ao lermos suas palavras e suas histórias, ao passarmos por essa experiência, aprendemos sobre o coração e a mente dos outros, além de nós mesmos. Graças aos livros, é possível aprender todos os dias não apenas sobre quem está ao nosso redor, mas também sobre os que vivem em mundos totalmente diferentes.”


Se você curtiu este conteúdo sobre "O gato que amava livros", aproveite e leia também "Relatos de um gato viajante"!


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