Autora: Hiro Arikawa
Tradução: Rita Kohl
Editora: Alfaguara
Sobre
Há cinco anos, Satoru Miyawaki adotou um gato de rua. Devido ao rabo dobrado em formato de sete, deu ao seu mais novo amigo o nome de Nana, “sete” em japonês.
Mas, por um motivo que não quer revelar, Satoru não pode continuar a cuidar de Nana e precisa encontrar um novo lar para o gatinho.
Para isso, ele procura amigos que fizeram parte de várias etapas de sua vida.
Ao acompanhar a viagem para reencontrar cada uma dessas pessoas, conhecemos a história de vida desse homem e descobrimos quão sincero é o amor de Nana por seu dono.
“Ninguém sabe muito bem o que está acontecendo e Satoru não diz nada, mas quando Nana descobrir o motivo da viagem, seu pequeno coração passará por uma das mais difíceis provas de suas sete vidas.
Narrado em vozes alternadas, esse romance emocionante e divertido nos mostra um jovem de grande coração e um narrador-gato muito esperto, numa amizade que desafia as fronteiras de um país e da própria vida.”
Considerações
Relatos de um gato viajante é aquele tipo de livro que faz o leitor refletir sobre questões simples, mas muito importantes da vida, como amizade, amor e família. O mais interessante disso tudo é a forma como a autora consegue fazer isso: sutil e nada piegas.
Na trama, temos a perspectiva do Nana e de um narrador onisciente. Portanto, temos acesso ao passado de Satoru e, ao mesmo tempo, acompanhamos os relatos do gatinho.
A viagem desses personagens é carregada de simbolismo, e tenho certeza que o final deixará você com os olhos cheios de lágrimas.
Não vou me estender, pois a última coisa que quero é soltar um spoiler dessa jornada.
Se você está procurando um livro leve e que tenha uma mensagem profunda sobre a vida, mas sem aquela forçação de barra açucarada, recomendo demais essa leitura.
O livro já foi adaptado. E a única coisa que eu posso dizer é que será um dos filmes mais bonitos e sensíveis que você vai assistir.
Curtiu esta ideia sobre “Relatos de um gato viajante”? Então, aproveite a visita e confira mais uma dica de literatura japonesa “Querida Konbini”!
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