Autora: Sayaka Murata
Páginas: 152
Editora: Estação Liberdade
Sobre
Keiko Furukura é uma mulher de 36 anos que trabalha há 18 em uma loja de conveniência (conhecida como Konbini, no Japão) e nunca teve um relacionamento romântico.
Apesar de se sentir confortável com a sua escolha, as pessoas à sua volta se sentem incomodadas e não deixam de enfatizar o quanto seria melhor se ela encontrasse um trabalho mais “adequado” e se casasse.
Desde os tempos da escola, Keiko é considerada estranha. Por isso, aprendeu a observar e copiar o jeito de agir das pessoas consideradas “normais”.
Ao conhecer a forma de pensar e a maneira de encarar a vida da protagonista, damos início à tarefa de olhar para nós mesmos e questionar o que, de fato, é ser normal. Continue a leitura e conheça mais detalhes da obra.
Considerações
Querida Konbini é um romance rapidinho de ser lido e propicia reflexões interessantes sobre como escolhemos levar a nossa vida. Afinal, estamos vivendo a vida que gostaríamos de ter ou estamos tentando agradar e receber a aprovação das outras pessoas?
O mais curioso da trama é perceber que Keiko não é uma pessoa que está se esforçando para quebrar um padrão, pois ela não entende o que tem de errado no seu modo de viver. A única coisa que essa mulher sabe é onde está o seu lugar: na Konbini. Contudo, esse lugar tão especial é considerado inadequado pelas pessoas do seu círculo social.
Nesse sentido, a leitura também provoca reflexões a respeito da nossa atuação na vida alheia.
Bem, a realidade é que todo mundo se sente incompreendido de alguma maneira, mas sabe muito bem como julgar a escolha dos outros.
Veja bem: quando as escolhas são compatíveis com nosso modo de enxergar as coisas, acreditamos que tal pessoa está no “caminho certo”. Por outro lado, se é algo que se distancia do nosso ideal particular, entendemos que esse indivíduo precisa de mudanças.
Bem, então fica a minha dica de um livro leve, mas que vai te fazer pensar sobre o que é ser normal.
Curtiu esta ideia sobre Querida Konbini? Então, aproveite a visita e leia também: “Pachinko”!
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