“Em uma ruazinha estreita e silenciosa de Tóquio, num subsolo, existe um estabelecimento que, há mais de 100 anos, serve um café cuidadosamente preparado. Além disso, uma estranha lenda urbana conta que os clientes podem viver ali uma experiência única: fazer uma viagem no tempo.”
Em “Antes que o café esfrie”, acompanhamos a história de quatro pessoas que optaram por fazer essa viagem. O detalhe é que suas palavras e ações não poderão alterar o presente. Então, qual seria a vantagem de percorrer esses caminhos?
Trazendo essa ideia para a minha vida cotidiana, pude refletir sobre as vezes em que fiquei remoendo situações do passado, ou quando me peguei ansiosa em relação ao futuro. Foi então que me dei conta de que, por mais que a minha mente teime em permanecer nesses lugares, a verdade é uma só: é somente no presente que eu posso me movimentar para alterar minha realidade.
Contudo, acredito que essa capacidade de ser um agente transformador da própria vida depende de como lidamos com o nosso passado e perspectivas do futuro.
Nesse sentido, entendi que a viagem no tempo naquele café, apesar de não ter alterado o presente daquelas pessoas, possibilitou um olhar diferente para a própria vida e foi o início de uma mudança interna.
De modo geral, achei interessante a experiência de leitura, mas vou ser muito sincera com você, a última história, sem dúvida, é a mais emocionante, a meu ver.
Uma curiosidade: em 2018, foi lançado no Japão o filme “Café Funiculi Funicula”, baseado no livro. Procurei no catálogo dos streamings mais populares, mas não achei disponível para o Brasil.
Curtiu esta ideia sobre “Antes que o café esfrie”? Se sim, então leia também: “Relatos de um gato viajante.”
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