A inconveniente loja de conveniência

A senhora Yeom é uma professora aposentada e proprietária de uma loja de conveniência. Quando abre a bolsa para pegar o celular, sente a falta de uma bolsinha que contém coisas importantes, como carteira e documentos. Enquanto busca na memória o paradeiro do objeto, o toque do celular interrompe seus pensamentos. Do outro lado da linha, uma pessoa informa que encontrou seus pertences.

A pessoa da ligação é Dok-go, um homem que mora na Estação Seul e não consegue se lembrar do passado. Pensando em dar apoio por fazer a coisa certa, a professora aposentada decide levá-lo à sua loja de conveniência para oferecer uma refeição, já que Dok-go se recusou a receber dinheiro. Além disso, ela diz ao homem que ele tem permissão para pegar uma marmita sempre que sentir fome.

Após uma sucessão de eventos, Dok-go tem a oportunidade de trabalhar na loja no período noturno. Seja por dar uma palavra de incentivo, por ouvir os problemas das pessoas que passavam pela loja, ou mesmo por sua sinceridade, o fato é que Dok-go conquistou a simpatia de clientes e funcionários.

No entanto, o passado desse homem é um mistério que pode revelar uma realidade difícil de lidar. O que aconteceu para que ele chegasse à situação de isolamento e esquecimento da própria identidade?

Considerações

“A inconveniente loja de conveniência” é um livro que oferece conforto e doses de sabedoria. Com uma escrita simples e tocante, a narrativa apresenta uma perspectiva muito bonita sobre o processo de cura por meio da compaixão pelo próximo.  

O coração da história mostra vários personagens enfrentando dificuldades para lidar com problemas aparentemente sem solução. Mas a beleza deste livro está justamente quando gestos simples de bondade fornecem a essas pessoas ânimo para seguir em frente. 

Nesse sentido, a obra desafia o leitor a pensar sobre o impacto de suas ações na jornada de outras pessoas, a refletir sobre o tipo de rastro que deixa por onde passa.

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