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A Sociedade do Anel

A Sociedade do Anel

O Sr. Bilbo Bolseiro, o Hobbit, escolheu partir do Condado durante sua festa de aniversário e deixou uma herança para Frodo, parente órfão que ele havia adotado. Inclusive, ele abriu mão de um anel mágico que usava para desaparecer ocasionalmente.


Gandalf, O Cinzento, descobre que o artefato herdado por Frodo é, na verdade, o Um Anel. O Um Anel não é apenas um objeto especial, mas sim uma fonte de poder de Sauron, o Senhor Sombrio, cujo objetivo é assumir o controle sobre a Terra-média. 


Segundo Gandalf, a solução para se livrar da ameaça do Inimigo é destruir o Um Anel. E a única maneira de chegar a esse objetivo é encontrar as Fendas da Perdição nas profundezas de Orodruin, a Montanha-de-Fogo, e jogar o Anel lá dentro.


Diante de tantas descobertas, o jovem hobbit não entende por que justo ele foi escolhido para carregar tamanho fardo. Frodo também compreende que o Anel não permanecerá oculto por muito tempo no Condado e que, para seu próprio bem e para o bem dos outros, precisa partir. 


Então, Frodo e mais três companheiros saem da tranquilidade dos seus lares. Na jornada, conhecem Aragorn. E com a ajuda desse amigo e guardião chegam a Valfenda.


Nessa cidade, acontece o Conselho de Elrond, do qual participam representantes de Povos Livres. Com a decisão de tentar destruir o Anel, forma-se uma comitiva que auxiliará Frodo em sua missão rumo à Montanha-de-Fogo.

Considerações

Tolkien é aquele tipo de autor que, quanto mais se conhece a obra, mais se descobre a beleza e profundidade de sua narrativa. O que mais impressiona são as descrições das cenas e os diálogos que conseguem capturar a essência dos personagens e transmitir valores, como honra, amizade, compaixão, lealdade e, sobretudo, a meu ver, humildade em sua excelência. 


Se você me pedisse para apontar duas passagens preferidas, seria difícil escolher entre tantas que amei. Mas posso destacar o discurso de Bilbo em sua festa de aniversário (foto 2) e os dois últimos parágrafos do capítulo “Lothlórien” (foto 3), esta passagem está entre as mais lindas que já li na minha vida.


A Sociedade do Anel


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