- Autora: Liane Moriarty
- Páginas: 443
- Editora: Intrínseca
Sobre
Depois de cair e bater a
cabeça durante uma aula de step na academia, Alice simplesmente se esqueceu de 10
anos da sua vida. Ela estava prestes a completar 40 anos, mas só se lembrava das coisas que haviam acontecido até os 29.
O problema é que uma década é
tempo suficiente para a vida de alguém passar por diversas mudanças, não é mesmo?
Pois bem, são exatamente
essas transformações que essa mulher vai tentar buscar dentro da mente. Afinal,
pelas reações das pessoas à sua volta, ela está sentindo que se transformou em
uma pessoa muito diferente de quando era jovem. E o mais triste disso tudo é
que Alice não está nem um pouco satisfeita
com as coisas que está descobrindo sobre a sua vida e sobre si mesma.
Contudo,
há quem diga que há males que vêm para o bem. Talvez, enquanto tenta se lembrar
de tudo o que aconteceu durante esses 10 anos, Alice consiga perceber aspectos da própria vida de uma maneira totalmente diferente.
Considerações
Foi
o meu segundo contato com a autora, e posso dizer que mais uma vez me encantei por sua escrita.
Entretanto, acho importante dizer
que a leitura não fluiu muito bem no início, mas rapidinho as coisas começaram
a ficar muito interessantes, e eu simplesmente não consegui largar o livro.
A narrativa me fez refletir sobre amadurecimento e como somos moldados por nossas experiências. Isso ficou bem claro para mim quando Alice estava sem entender e até recriminando quem havia se tornado. E, por mais que ela não estivesse gostando, no fundo, havia um sentido maior para as decisões da Alice de 39 anos, pois ela estava em outra etapa da sua vida.
Nesse sentido, o ponto mais provocante para o leitor é conseguir mudar a perspectiva dos fatos com a protagonista - à medida que ela vai retomando a memória - e compreender que, talvez, a pessoa em que se transformou não seja tão ruim quanto aparenta, mas sim uma pessoa diferente.
Quotes
“Pessoas de verdade não têm a solução. Cometem erros. Dizem coisas com muita autoridade e estão erradas.”
“Então elas não eram mais amigas. Não amigas de verdade. Eram amigas do estilo “vamos marcar”.”
“Mas talvez a vida de qualquer um parecesse maravilhosa se você visse só os álbuns de fotos.”
Curtiu esta ideia sobre O que Alice esqueceu? Aproveite a visita e leia também: “Resenha: Até que a culpa nos separe”!
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