- Autora: Taylor
Jenkins Reid
- Editora: Paralela
- Páginas: 352
Sobre
Aos 25 anos, Emma se casou com seu amor da adolescência, Jesse. Na época, eles tinham muitos sonhos em comum, um deles era sair da cidade onde cresceram, Massachusetts, e viajar pelo mundo. E o casal conseguiu viver essa realidade e conhecer vários lugares diferentes.
Quando completaram um ano de casados, Jesse precisou fazer uma viagem. Emma não contava, porém, que depois daquele dia, a sua vida mudaria completamente. Isso porque o helicóptero no qual o marido dela estava desapareceu.
Com
o coração quebrado, a jovem retorna à sua cidade natal e decide buscar forças
para recomeçar ao lado da sua família.
Depois
de alguns anos de luto, ela reencontra um amigo muito querido do passado, Sam,
e se abre novamente para o amor.
As
coisas finalmente estavam se encaixando. Afinal, Emma estava muito empolgada
com o trabalho e vivendo o amor de uma forma que nunca imaginou experimentar. Inclusive, ela e Sam ficaram noivos.
Tudo
seguia na mais perfeita harmonia até que o telefone toca, e quem está do outro
lado da linha é nada mais nada menos que seu marido.
Isso
mesmo. Depois de ser dado como morto, eis que Jesse é encontrado. O rapaz está
vivo e quer recuperar o seu lugar na vida da esposa.
Agora,
Emma precisa tomar a decisão mais difícil da sua vida. Escolher entre duas
pessoas que ama muito.
“O
que fazer quando a vida te dá dois amores verdadeiros? Quem é o seu verdadeiro
amor? O que significa amar de verdade?”
Considerações
Foi
o meu segundo contato com a escrita da autora e só posso dizer que ela merece
todo esse hype. Sério, se você ainda não leu nada escrito pela Taylor, não sabe
o que está perdendo.
Esse
é aquele tipo de livro que simplesmente te suga para dentro da história. Afinal
de contas, a situação da protagonista provoca um misto de emoções.
É
uma trama que vai muito além da decisão que Emma precisa tomar e nos faz
refletir sobre amor, família, autodescoberta, recomeço e desapego.
Contudo, quero deixar bem claro que, quando falo em desapego, não me refiro à indiferença. Mas, sim, à capacidade de reconhecer as coisas que precisam partir e as que devem ficar.
Nesse
sentido, é como se fosse uma árvore que muda a cada estação. Veja bem, as
folhas caem, e os frutos nascem. E saber lidar com todo esse movimento é o que
traz amadurecimento à nossa existência.
Enfim, é um ótimo livro para quem ama um bom romance. Claro que ele não é perfeito. Particularmente, não curti como a protagonista fez sua escolha. Gostei da escolha, mas não do jeito que ela conduziu a situação.
Quotes
“Quando amamos alguém, isso transparece em tudo o
que fazemos, transborda em tudo o que dizemos, se torna uma realidade tão
palpável que vira uma coisa corriqueira para falar, por mais extraordinário que
seja o sentimento por trás das palavras.”
“Eu mudei com o tempo. É isso que acontece com as
pessoas. Ninguém fica estagnado. Todos nos transformamos em relação às alegrias
e tristezas da vida.”
“Enfim descobri uma coisa que amo em mim mesma. É difícil amar depois de ter o coração partido. É doloroso e nos força a sermos totalmente sinceros sobre quem somos. Precisamos nos esforçar mais do que nunca para encontrar as palavras para expressar nossos sentimentos, porque eles não cabem mais em nenhuma medida pré-fabricada. Mas vale a pena. Porque existe um prêmio por isso: Grandes amores. Amores com significado. Amores verdadeiros.”
Se você curtiu esta resenha de “Amores Verdadeiros”, aproveite a visita para ler também “Resenha: Daisy Jones & The Six”!
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