É impossível negar que conduzir a vida em função de agradar a todos não é saudável. Quantas
vezes você ouviu "A verdadeira liberdade está em ignorar o que pensam a seu
respeito"?
Por outro lado,
será que é humanamente possível não se importar com a opinião das pessoas?
Foi pensando
nisso que resolvi compartilhar algumas reflexões sobre esse assunto. Então, não
deixe de ler as próximas linhas!
A novidade mais antiga do planeta
A primeira
coisa que precisamos entender é que não temos controle sobre o que os outros pensam ou como interpretam as nossas atitudes e falas.
A segunda é que, mesmo tendo uma opinião a seu respeito, pode acreditar, essa pessoa
não está pensando em você 24 horas por dia. Sabe por quê? (Respira fundo,
porque isso pode doer) Porque o mundo não gira ao seu redor!
A realidade é
que as pessoas estão tão preocupadas com os próprios problemas e consigo mesmas
que não sobra muito tempo para prestar atenção no que você está fazendo.
O espelhamento
Há alguns dias,
assisti a um vídeo sobre autoestima e autoimagem, do canal Casa do Saber, no qual o doutor em psicologia
Luiz Hanns explica que a construção da noção de quem somos só é possível por
meio do outro.
Esse processo
acontece logo nos primeiros meses de vida, quando começamos a perceber as
pessoas que estão à nossa volta. Além disso, vamos qualificando o que é bom,
ruim, belo, feio por meio do reforço e informações que recebemos.
Como
consequência, aprendemos a nos enxergar de fora para dentro. E, ao longo da
vida, vamos construindo a noção de quem somos por meio desse olhar externo.
Segundo Luiz
Hanns, essa necessidade de receber uma confirmação externa do outro faz parte
da estrutura de todos nós e que “só uma pessoa muito perturbada mentalmente é
que não vai levar em conta nada o que o outro diz e ignorar a opinião pública.”
Por isso, você não precisa se sentir mal quando se preocupa com a opinião dos outros. Contudo, isso não significa que você deve se
anular e deixar de fazer algo por causa dessas respostas externas.
O que precisamos fazer é fortalecer a nossa autoestima e aprender a ativar o nosso filtro interno para entender o que podemos ou não levar em consideração. E, para que possamos fazer isso de forma madura, nada melhor que buscar entender quem somos de verdade. Haja autoconhecimento!
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