Resenha: Pollyanna

• Autora: Eleanor H. Porter
• Tradução: Márcia Soares Guimarães
• Editora: Autêntica
• Páginas: 175
• Gênero: literatura infantojuvenil

Publicado pela primeira vez em 1913, Pollyanna apresenta a história da cativante menina que consegue extrair o lado bom de cada experiência. Continue a leitura para conhecer melhor esse clássico!

Sinopse

Pollyanna tem 11 anos, é órfã de pai e mãe e agora precisa contar com os cuidados de sua única parente viva: Tia Polly - uma mulher muito rica e severa.

Assim que o cenário da narrativa é descrito, é possível perceber a insatisfação da tia em relação à tarefa que lhe foi dada. A sorte da menina foi poder contar, desde a sua chegada, com o apoio e amizade de Nancy e Tom, empregados da casa.

Logo no começo da convivência, percebemos como as reações da Pollyanna às broncas e castigos eram incomuns para a sua idade. Algo que chamou bastante a atenção de sua tia. 

O que ninguém imaginava era que esse comportamento tinha um jogo como incentivador, o jogo do contente...

A menina aprendeu esse jogo com o pai. Ela esperava que viesse uma boneca no barril dos missionários (uma caixa repleta de doações enviada pela igreja a pessoas em missões religiosas, uma vez que missionários, como o pai de Pollyanna, tinham pouco dinheiro), mas, em vez do brinquedo, recebeu um par de muletas.

O pai, John Whittier, vendo a decepção no rosto da filha, mostrou que era possível - mesmo naquela situação - encontrar razões para ficar contente. Afinal, ela não precisava usar muletas. A partir daquele dia, a menina não parou de praticar e buscar o lado bom de cada acontecimento.

Não demorou muito para que vários moradores da pequena cidade de Beldingsville fossem apresentados ao jogo. Com sua preocupação em ajudar, a garotinha conseguiu devolver o encantamento aos olhos de pessoas muito amargas e pessimistas.

O ponto comovente da história acontece em um episódio no qual Pollyanna, com a sua forma de observar e encarar a vida, reúne recursos internos para desenvolver resiliência diante de uma situação muito complicada. Ao mesmo tempo, testemunharemos a gratidão de todas as pessoas que ela ajudou.

Considerações

Além de aprender sobre os costumes da época na qual a obra foi escrita, conhecer um pouco da visão de mundo da autora e como encarar a vida com mais gratidão, mesmo quando as coisas não saem como idealizamos, entendemos que o jogo do contente foi inspirado na palavra de Deus, que sempre nos lembra da importância de nos alegrarmos.

Nesse sentido, é impossível não se emocionar e sentir gratidão a Deus por seu amor e cuidado em cada detalhe.

Enfim, é uma leitura de fácil absorção e, sem dúvida, um clássico que deve ser lido tanto por crianças quanto por adultos.

A autora

Eleanor Hodgman Porter nasceu em 1868 na Nova Inglaterra, EUA. Estudou por vários anos em New England Conservatory of Music, contudo, em 1990, trocou a sua carreira musical pela escrita.

Miss Billy foi o seu primeiro livro de sucesso. Entretanto, Pollyanna se tornou um fenômeno imediatamente após a sua publicação em 1913. Posteriormente, a autora lançou uma continuação, Pollyanna Moça, mais uma obra bem-sucedida.

A autora faleceu no ano de 1920 em Cambridge, Massachusetts. Após a sua morte, várias continuações de Pollyanna foram escritas por outros autores. 

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