“Primeiro Amor” foi publicada em 1860. Nessa época, Ivan Turguêniev tinha 42 anos e já havia ganhado projeção com publicações anteriores, como "Memórias de um caçador" (1852). A novela apresenta um jovem de 16 anos apaixonado e explora a ingenuidade e a intensidade próprias dessa fase da vida.
Vladímir Petróvitch, um homem de 40 anos, deixa uma reunião de amigos com a promessa de escrever em um caderno tudo sobre o seu primeiro amor e ler as anotações para eles. Após duas semanas, o grupo se junta novamente, e o homem cumpre sua promessa.
A narrativa nos envolve na perspectiva do jovem Vladímir apaixonado e confrontado com sentimentos novos e avassaladores. Ao mesmo tempo, ele também se encontra imerso em expectativas.
O desfecho é belo e poético, pois os versos nas últimas páginas do livro são particularmente dignos de destaque. Eles encapsulam a essência dos sentimentos de Vladímir diante da realidade e trazem uma reflexão sobre a brevidade das estações da vida. As palavras presentes ali são tocantes, ressoam no coração de quem lê e permanecem com o leitor por muito tempo após a conclusão da leitura.
“Ah, juventude! Juventude! Você parece não ligar para nada, parece possuir todos os tesouros do universo, até a tristeza lhe traz contentamento, até o desgosto lhe cai bem, você é confiante e ousada, você diz: Só eu vivo — cuidado!”
Se você curtiu esta ideia sobre “Primeiro Amor”, aproveite a visita para ler também “Relíquia Viva”!
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